No dia 31 de maio de 2009, o Música em Pessoa entrevistou Celso Loureiro Chaves. O compositor e pianista falou da influência de Armando Albuquerque em seu trabalho composicional, defendeu que a música erudita estaria atravessando uma curva descendente no Rio Grande do Sul atualmente, rememorou sua experiência de 10 anos como cronista do caderno Cultura do jornal Zero Hora e apontou a inutilidade da crítica tal como é feita hoje e a necessidade de um novo mecanismo de registro e reflexão musical. Além disso, ele comentou suas composições apresentadas ao longo do programa: Portais e a abside, Estética do frio II, Balada para um avião que deixa um rastro de fumaça no céu e Estudo paulistano.
Natural de Porto Alegre, Celso formou-se em Música e em Arquitetura pela UFRGS, concluiu o mestrado em Educação na mesma universidade e obteve o título de doutor em Composição na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Ele é professor titular de Composição musical e História da música no Instituto de Artes da UFRGS e orientador de Mestrado e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Música da universidade. Como instrumentista, lançou em 2001 o disco Uma idéia de café – A música para piano de Armando Albuquerque, que ganhou o Prêmio Açorianos de Melhor CD Erudito. Suas crônicas publicadas quinzenalmente no jornal Zero Hora deram origem ao livro Memórias do pierrô lunar e outras histórias musicais, editado pela L&PM em 2006.
Para escutar esta entrevista, faça o download aqui.
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