No dia 27 de junho de 2010, o flautista Artur Elias Carneiro foi o convidado. Na entrevista, ele recupera suas referências de escuta na infância; relembra o impacto de seu primeiro contato com Hans Hess, seu professor de flauta durante oito anos; fala dos percalços de sua experiência na Alemanha; classifica sua insistência na formação de grupos de câmara como uma teimosia e comenta suas expectativas em torno da construção da sala de concerto da OSPA.
Artur Elias Carneiro se diz um “filho flautístico” de Hans Hess, que foi seu primeiro professor, na Escola de Música da OSPA, e o orientou até o término da graduação em Música na UFRGS. Depois de formado, Artur buscou aprofundamento em Stuttgart, na Alemanha, onde viveu por quase três anos. Ele conquistou a cadeira de primeiro flautista da OSPA aos 19 anos. Em paralelo ao trabalho na orquestra, vem mantendo intensa atividade camerística. Transita por diversos terrenos musicais, desde a música de vanguarda até a barroca, passando pela música popular instrumental. Fundou ensembles como o Duo Porto Alegre, o Trio Tonus, o Quarteto Instrumental e o novo Ensemble Gnattali. Além disso, desenvolve frutífera colaboração com a pianista e compositora Dunia Elias, trabalho pelo qual foi premiado no Musicanto Sul-Americano de Nativismo em 2004.
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