Abel Roland

O compositor Abel Roland foi o convidado no dia 21 de novembro de 2010. Na entrevista, ele fala sobre sua iniciação autodidata e lembra como ficou surpreso quando seu primeiro professor informou que seu violão folk não seria adequado para o repertório erudito. Abel também reflete sobre como seu trabalho com meios eletrônicos influencia suas composições para instrumentos acústicos e se diz empenhado em redimensionar a importância da música em relação à imagem nas suas realizações cinematográficas.

Abel Roland está se formando em Composição pela UFRGS e foi bolsista do Centro de Música Eletrônica do Instituto de Artes durante cinco anos. Seu trabalho é voltado para a interação e a interdisciplinariedade das artes. Lida com música eletroacústica, música eletroacústica mista, videoinstalações e filmes de caráter experimental. Desde 2009, cursa Cinema na PUC-RS, tendo atuado em mais de dez filmes como roteirista, diretor, diretor de fotografia, montador e desenhista de som.

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Rodrigo Avellar de Muniagurria

No dia 14 de novembro de 2010, o compositor e guitarrista Rodrigo Avellar de Muniagurria foi o entrevistado do Música em Pessoa. Ao longo da conversa, ele fala sobre sua iniciação musical um tanto mecânica ao piano e de sua fuga para o que entendia ser uma prática mais “viva”, o rock, na adolescência. Rodrigo também lembra de como a curiosidade por desvelar o mistério das partituras o fez migrar da ênfase em violão para a composição durante a graduação em Música e reflete sobre questões que envolvem seu processo de criação.

Rodrigo Avellar transita entre o rock alternativo, o improviso livre e a música eletroacústica contemporânea de concerto. É graduado e mestre em Composição musical pela UFRGS. Integrou o Centro de Música Eletrônica do Instituto de Artes de 2003 a 2006 e desenvolveu trabalhos na área de música eletroacústica e computacional. Rodrigo colaborou na organização de concertos de música contemporânea do Festival Contemporâneo RS e do Música de POA, e em 2007 foi selecionado para participar da XVII Bienal de Música Brasileira Contemporânea no Rio de Janeiro.

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Reginaldo Braga

No dia 7 de novembro de 2010, foi ao ar a entrevista com o etnomusicólogo Reginaldo Braga. Ele reflete sobre sua iniciação musical informal, nas festas de família, sobre a curiosidade que sempre lhe moveu para a experimentação de diferentes tradições musicais e sobre como isso aparece hoje em seu trabalho de pesquisa.

Reginaldo Braga é licenciado e doutor em Música pela UFRGS, e tem mestrado na mesma área pela Universidade Federal da Bahia. É professor titular da UFRGS desde 2006 e tem desenvolvido pesquisas sobre música popular, músicas de tradição afrobrasileira – especialmente o batuque no Rio Grande do Sul – e a memória e o patrimônio musical do estado.

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Cuca Medina

No dia 31 de outubro de 2010, a cantora e compositora Cuca Medina foi a entrevistada. Ela recupera lembranças de sua iniciação musical, guiada pela avó pianista formada no antigo Instituto Livre de Belas Artes; fala de suas investigações de expansão das possibilidades de utilização da voz como instrumento e comenta como suas vivências nas artes cênicas aparecem em seu trabalho musical.

Cuca Medina é bacharel em Música pela UFRGS e acaba de concluir seu mestrado na área de Composição, sob orientação de Antônio Carlos Borges Cunha. Tem atuado como compositora e intérprete de música contemporânea e experimental, buscando um diálogo com diferentes meios de expressão, como teatro, dança, animações e vídeo. Cuca também desenvolve trabalho como improvisadora, através da voz e de diversos instrumentos, e sua produção se caracteriza pela relação entre música e performance.

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Vilson Gavaldão de Oliveira

O regente Vilson Gavaldão de Oliveira foi o entrevistado da edição veiculada no dia 24 de outubro de 2010. Ele comenta como percorreu um caminho não usual ao bater o pé pela Medicina enquanto a família o incentivava a cursar a graduação em Música; repassa sua trajetória pelos mais diversos cantos do Brasil a serviço da FUNARTE, e fala de sua compreensão da regência coral como, em essência, uma experiência de educação musical.

Vilson Gavaldão de Oliveira é natural de Bauru-SP. Iniciou seus estudos musicais na infância, sob influência da mãe, e aos 11 anos de idade já atuava como organista da Igreja Metodista de sua cidade e acompanhador do coro da igreja. Apesar dessa vivência na música, decidiu fazer Medicina como curso superior. Desde então, tem conciliado as duas profissões. Na área da música, tem se dedicado especialmente ao trabalho com regência coral. Chamado para coordenar o bacharelado da UFRGS nessa área em 1992, Vilson se estabeleceu em Porto Alegre. Aqui concluiu seu mestrado em Música e, atualmente, além da carreira docente, é membro do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e da Associação Hospitalar Moinhos de Vento.

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